
sou mulher,
sou mãe, esposa,
amante e tempestade,
sou vento. sou chuva, sol,
sou amor e liberdade.
Sou ponte, abrigo,
sentença e perdão...
Sou manhã, sou tarde, sou noite,
sou vontade e desolação.
Sou mulher
e sou força e cansaço
e madrasta e regaço,
sou paixão e sou abraço.
Sou rosa e sou espinho,
sou crente e descrente
e às vezes adivinho...
Sou mar e sou rio, sou filha
e mãe de dois filhos.
Sou campo e deserto,
juíza, advogada, jornada e acerto,
sou luta, labuta, ninho e disputa,
sou entrega, líder,
baloiço e sensação...
Sou estrada, caminho,
encruzilhada e sou mão.
Sou mãe, esposa,
amante e alento,
sou eco e sou silêncio,
porto seguro e desvario,
alma nua e nortada,
mas às vezes
sou quase nada!
09.11.2016
* Reservados todos os direitos de autor ®
Muito lindo,Ana e mesmo sendo tantas coisas, por vezes nos sentimos nada ou quase ;....bjs, chica e bom te ler!
ResponderEliminarMuito obrigada, Chica.
EliminarBeijinho.
Ser mulher e mãe é ser eterna porque quem gera cria a eternidade enquanto a geração girar gerando gente geralmente geradora. Grande abraço. Laerte.
ResponderEliminarMuito obrigada, Laerte.
EliminarE é, além disso, alguém que escreve muitissimo bem !
ResponderEliminarBeijinhos e feliz semana :)