MOMENTOS






São tantas as vezes 
que me deixo ir,
umas, à velocidade do vento,
outras, com a intensidade da chuva,
umas, a olhar o firmamento,
outras, na recta da procura...
São tantas as vezes
que me perco sem atractivos,
que me disperso em rumos opostos
e descontínuos,,,
E o regresso
é sempre de mãos vazias
e trémulas e frias...
São tantas as vezes 
que me concedo devaneios,
que me sonho sem principio 
e sem fim
e sem sequer saber de mim!




14.12.2015

* Reservados todos os direitos de autor ®




4 comentários

  1. Poesia linda,Ana! ADOREI! BJS, TUDO DE BOM,CHICA

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  2. Boa tarde, querida Ana!
    Muito linda!
    Somos um pouco assim, algumas vezes...
    Bjm muito fraterno

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  3. Minha amiga,
    Desejo que passe em família um Natal com alegria e amor e que em 2017 realize todos os seus sonhos.

    Um abraço com amizade




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  4. Ah, Ana, sempre tão doces e tão lindas as suas palavras...

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