De onde venho?
Venho do Norte,
rumo às marés vivas
do meu coração,
onde o poema não se esgota
e as manhãs
são o prolongamento das noites
e as noites
são a libido da estação...
Venho do Norte,
rumo ao lugar onde os poetas
choram todas as mágoas
e fazem poemas até às cigarras
e cantam ao céu azul
e bebem do azul do mar...
Venho do Norte
e estou quase a desembocar
no areal da poesia,
mas ainda nem sequer nasceu o dia...
Ah, fadiga maldita,
que me deixaste entorpecida
no poema que não nasceu,
e assim sou eu,
a poeta que adentra nas rimas
e sustenta nos versos e nas sílabas
apenas o desejo de escrever...
E desmaiam-me nos lábios as palavras
e morrem-me entre os dedos os poemas!
* Reservados todos os direitos de autor ®
Sempre um grande prazer e encanto te ler! bjs, tudo de bom,chica
ResponderEliminarAna Martins
ResponderEliminarComo admirador da tua poesia, com a qual sempre sempre aprender, porque que a poesia pessoal,está sempre em construção. Amei o ritmo... parabéns.
Aproveito a informar que os meus dois próximos livros, já em editora, SENHORA DO MAR (poesia) e BRASIL - O SORRISO DE DEUS- prosa de investigação histórica, da descoberta e colonização do Brasil.
Beijos
Mas mesmo com fadiga nasceu um belíssimo poema.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco