Vingo-me desta sede imprópria
e mato-a logo à partida
mas, não posso servir-me
da paz que não me habita...
Prisioneira de uma vida
que não devia ser a minha,
vingo-me e abuso-me
entre promessas imperfeitas
e saudades interrompidas
enquanto que, a minha mente
estupidamente brutalizada,
me priva da alegria
que é acordar todos os dias...
e vingo-me uma vez mais
desta sede doentia
que me amolga o discernimento
e em mim se espelha, entorpecida.
vingo-me e vingo-me
neste palco de promessas falhadas,
até que a peça termine
e eu seja apenas
o corpo inabitado,
de uma alma imatura,
acorrentada ao passado!
24.11.2012
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