Dir-te-ei talvez um dia
Quando já formos velhinhos
Que a vida pr’a nós foi madrinha
Unindo os nossos destinos…
Dir-te-ei que o tempo passou
Incólume nas asas do vento
Florindo o amor que ficou
Soberano aos anos do tempo…
Dir-te-ei que na vida a saudade
Dos tempos longínquos, distantes
É pérola que brilha e se abre
No olhar dos eternos amantes…
Dir-te-ei que os teus afagos
São hastes do amor prometido
E velhinha nos teus braços
Amor, sonharei contigo!
6/04/2010
In Ave Sem Asas