Qualquer dia,
Nem todos os sóis
Serão capazes de encandear
A nudez das palavras
Quando me vestem o olhar
De cada loucura que desejei sorver
E não fui capaz.
E,
Qualquer dia,
O mel da vida dissolve-se
Nos espelhos de um decrépito entardecer,
E não será mais o meu olhar
Quem dirá de mim todas as loucuras
Que desejei viver !
11/02/2012
Ana Martins
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