Quando é o tempo
Quem aponta os erros,
Desmineraliza-se o soro
De todos os enredos…
E é a vida a chorar a cor
Dos becos lamacentos
Alheados de pudor.
Quando é o tempo
Quem dita a sentença,
Desdita, é a esperança inépcia
Que em cada degrau falhado
Redunda de incerteza!
30/04/2011
Ana Martins